terça-feira, 19 de março de 2013

Expose

It has been easy smile with teary eyes. Laugh out loud and cry in silent. It has been easy fall in love with every little new thing and love stronger all the past old ones. It has been easy appreciate the new paths and opportunities and be thankfully for the those that I've been before. It has been easy celebrate new essential people that I just met and love even more those who have been by my side throughout my life. Easy to be scared with the daily challenges and realize how I am still so green. Get hurt with so little and be happy with the most simple acts.
My eyes become wider everyday. my faith, stronger. My life has more meaning. It is not been so easy. But I'm glad.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Nascimento


A chuva estava forte hoje e por medo de se atrasar, a garota de pele escura avermelhada num tom cereja dos mais intensos e cabelos pretos muito lisos, acabou por se adiantar. Pela décima vez alisou a saia florida de girassóis, ao mesmo tempo em que juntou as sobrancelhas com uma chateação instantânea e inevitável ao rever seus pés de chinelo. Queria estar usando uma sandália de margaridas, sua segunda flor preferida, e assim ficar mais bonita. Mas de maneira leve e seca chacoalhou a cabeça e disse a si mesma que nada estragaria a alegria deste dia. Logo teria quantas sandálias quisesse! De margaridas, violetas, rosas e até borboletas. Suspirou fundo, ainda em pé, por medo de amassar a roupa. A pequena mala em cima da cama que por tanto tempo secou suas lágrimas e aconchegou seus sonhos. Hoje, a cama estava mais bem arrumada do que de costume, pois agora secaria e acolheria outras lágrimas e sonhos. Olhou seu ursinho caolho com amor, mas nenhuma lamentação em deixá-lo. Ele pertence ao seu passado, assim como os dias dolorosos de espera e as noites doídas de solidão.
Alguém chamou seu nome. Ela estremeceu. Quis chorar. Segurou. Não era dia de choro. Chamaram novamente. Sorriu. Pegou sua mala, virou-se, e com os passos mais firmes e confiantes que uma garota de oito anos poderia ter, seguiu em frente. Sua nova vida prestes a começar. 

quarta-feira, 6 de março de 2013

I'm back! Now, 25

Sou muito de pensar, e fantasiar. É fácil pra mim o silêncio e o marasmo, é exatamente ali onde me encontro perdida em mirabolantes histórias, saudosas lembranças, difíceis sonhos e doces planos. Eu sonhei com meus vinte anos. Muito. Tão distante, enigmático, empolgante! Não teria mais pernas finas ou cabelo rebelde. Adeus sobrancelhas grossas e gestos desengonçados. Timidez e baixa auto-estima superadas, independência e maturidade conquistadas! Ah... Pele de pêssego! Tsc. Tudo passou tão rápido que fez até o cabelo se espantar, e assim ficar. Como foi que essa sobrancelha cresceu desse tanto de novo? Sério? Outro roxo na perna? Donde foi que saiu? E esse corte, esse raspão, esse copo quebrado? O mundo girou tão depressa que continuei esbarrando e derrubando e quebrando tudo! Bom, pelo menos essa correria toda me fez engrossar - um pouco - as pernas. E me deu algumas cicatrizes, com as quais aprendi. Aliás, aprendi que não sou tímida, mas cautelosa. Que a auto-estima é superestimada e o que importa mesmo é ter amor e respeito por si próprio, e ser grata a Deus por tudo o que se tem. Sou livre, independente de vícios e más influências. Tenho valores e opiniões inabaláveis, maturidade para saber quem e o que é bom para mim e me afastar, mesmo que me custe a enxergar. Embora eu ainda goste de cantores adolescentes, saias de pregas, meias coloridas, pijamas fofos e leite antes de dormir, eu cresci bastante. Ainda me vejo ingênua diante de muitas coisas, mas acredito que prefiro nunca parar de me chocar com certos absurdos. Ainda esqueço que não sou mais uma menina, que a vida tá aí. Ainda tenho espinhas na cara. E histórias mirabolantes, muito mais saudosas maravilhosas lembranças, grandes planos, doces sonhos. 

Eu vou te usar

Sou, sim, dessas. Vou te usar. Nas minhas conversas, para deixar as histórias mais emocionantes, nas noites para deixá-las reconfortantes. Vou te usar nos filmes românticos te colocando hora no bandido, hora no mocinho. E quando eu correr, vou te usar como impulso, ali te deixando para trás. Vou usar você como desculpa para comer um pote de sorvete, uma barra de chocolate e para encher a boca para dizer que eu não dou sorte. E mais, vou ainda te explorar, cada olhar direcionado a mim, cada beijo doado. Serão explorados até a última gota. Até a fonte secar, e você se exaurir. E sumir. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sobre maiôs e amores.

Eu queria muito um maiô branco. E um amor de verão. Nenhum dos dois tem real importância ou peso sobre a minha existência, mas eles não deixam de ser a realização de um – pequeno – sonho, ou pelo menos a representação deles. A viagem se aproxima, o verão já está na metade. E eu não tenho um maiô branco, quanto menos um amor de verão.
Pequenos sonhos que não se realizam. Espero eu que seja porque vou gastar minha cota realizando os grandes.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aceita. E vive.

Aceitar o fim daquilo que não começou de fato. Aquele grande amor que não aconteceu, o amor eterno evaporado. Quebrando todas as regras de estruturação de textos – e de vida, a história que só teve início, nunca teve conhecimento do meio, mas já encontrou o seu fim.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Um ex-galã


Sentado em sua cadeira velha, não de balanço porque o dinheiro não dava, mas numa feita de ferro já corroído, forrada no assento com uma almofada puída de flores que já murcharam. Sentado em sua cadeira velha ele vê a vida passar sentado no portão de casa. Senta lá todos os dias às 6 da manhã, levanta-se para almoçar macarrão sem molho e ir ao banheiro sem box. Levanta-se por fim às 18 e toma seu banho. Para em frente à TV, escolhe um filme e o coloca para passar. Às vezes deseja chorar, mas na maioria, sorrir.  

A vida fora generosa com ele. Deu-lhe família unida, amigos honestos e mulheres apaixonadas. Viveu até que cansou e sentou-se no portão. E ali ficou, apreciando o que agora ele quer ser apenas espectador. Porque é bom sim ser protagonista, mas agora o que ele mais deseja é apenas sentar e assistir.